Vale registra R$95,9 bilhões de lucro líquido em 2022
Ao longo de 2022, a Vale registrou um EBITDA ajustado de R$102,1 bilhões, resultado 39% inferior ao do ano de 2021. De acordo com a mineradora, a queda no valor de seu EBITDA ajustado se deve aos preços mais baixos do minério de ferro, praticados no ano passado. Além do EBITDA, o lucro líquido da empresa também apresentou uma queda em relação a 2021, com o resultado de R$ 95,9 bilhões, valor 21% menor do que o apresentado no ano anterior.
Ainda de acordo com os resultados divulgados pela empresa, a produção de minério de ferro totalizou 308 Mt, 2% menor frente ao ano anterior, principalmente devido a atrasos no licenciamento da Serra Norte e ao desempenho operacional e processamento de estéril jaspilito no S11D. A produção de pelotas totalizou 32 Mt, em linha com a produção de 2021, com um melhor mix de pelotas de redução direta, alavancado por um feed de maior qualidade e aproveitando maiores prêmios de mercado.
Nas operações de materiais para transição energética, a produção de níquel totalizou 179 kt, 6% maior que 2021, principalmente devido à estabilização das operações de Sudbury e ao forte desempenho em Onça Puma. A produção de cobre totalizou 253 kt, queda anual de 15% anual devido a atividades críticas de manutenção em Sossego e Salobo.
“Em 2022, alcançamos progressos importantes em nossas prioridades estratégicas. Em segurança, estamos orgulhosos de termos eliminado 40% de nossas estruturas a montante e retirado a barragem B3/B4 do nível de risco mais alto. Em Soluções para Siderurgia, avançamos em nosso caminho para sermos o parceiro de escolha para produtos de alta qualidade, alavancando o endowment mineral único da Vale e capitalizando a tendência de descarbonização da siderurgia. Nessa frente, anunciamos hubs para o desenvolvimento de soluções verdes no Oriente Médio e asseguramos MoUs com clientes que representam cerca de 50% das nossas emissões de escopo 3, expandindo a oferta de produtos de baixo carbono, como pelotas e briquetes de alta qualidade. Nas operações, tomamos medidas concretas para entregar nosso guidance de crescimento de longo prazo, avançando nos milestones críticos que estabelecemos para o ano. No Sudeste, as plantas de filtragem de rejeitos estão ramping up e, no Norte, aprofundamos o conhecimento do corpo mineral em S11D e, no quarto trimestre, comissionamos o projeto Gelado”, disse Eduardo Bartolomeo, CEO da Vale.
“No negócio de Materiais para a Transição Energética, as operações em Sudbury estão agora estáveis, e Onça Puma teve a melhor produção anual dos últimos cinco anos. No Cobre, o desempenho foi retomado após grandes manutenções em Salobo e Sossego, e estamos prontos para um bom começo em 2023. Além disso, nosso robusto pipeline de crescimento com criação de valor progrediu com o start-up bem-sucedido de Salobo III, a aprovação do 2º forno de Onça Puma e a assinatura de parcerias na Indonésia. Também redesenhamos o Comitê Executivo, assegurando uma organização adequada com maior foco em nossas operações e no desenvolvimento de soluções sustentáveis para a revolução energética global. Acreditamos firmemente que essas iniciativas continuarão posicionando a Vale de forma única para se beneficiar das tendências seculares que impactam a indústria de mineração, criando valor de longo prazo de forma sustentável para todos os stakeholders,” complementou Bartolomeo.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Vale
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