Vale assume compromisso de zerar emissões de gases de efeito estufa até 2050
A Vale está entre os membros do Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM) que anunciaram nesta terça-feira (5/10) o compromisso de atingir a meta de emissões líquidas zero de gases de efeito estufa (GEE) dos escopos 1 e 2 até 2050 ou mais cedo, alinhados às ambições do Acordo de Paris. O compromisso foi anunciado em carta aberta assinada pelos CEOs das empresas participantes, que compõem um terço da indústria global de mineração e metais. As emissões de escopos 1 e 2 referem-se àquelas sob responsabilidade direta ou indireta das empresas.
Para atingir esta meta, as companhias estabeleceram alguns marcos individuais, que incluem a configuração de metas dos escopos 1 e 2 e acelerar a ação sobre as emissões de gases de efeito estufa (GEE) do escopo 3, relativos à cadeia de valor. Este objetivo de ser carbono neutra até 2050 já faz parte da agenda da Vale, que tem como prioridade estratégica combater os impactos da mudança do clima. Para reduzir em 33% as emissões dos escopos 1 e 2, a empresa fará investimentos entre US$ 4 bilhões e 6 bilhões até 2030, priorizando tecnologias inovadoras e um portfólio de minério de ferro, níquel e cobre de alta qualidade e de classe mundial, crítico para a transição de baixo carbono.
Já a meta de reduzir em 15% as emissões líquidas de escopo 3 até 2035 da Vale é pioneira no setor, com iniciativas já em implementação. Um exemplo é o recente lançamento do briquete verde, tecnologia disruptiva desenvolvida internamente e patenteada pela empresa, que tem potencial para reduzir em até 10% as emissões de clientes siderúrgicos. A Vale tem apoiado a descarbonização da indústria siderúrgica através de iniciativas conjuntas com seus clientes, que incluem o MoU com a Ternium Brasil para o uso de soluções como briquete e produtos à base de biomassa, com menor pegada de carbono (Tecnored). Recentemente, a empresa assinou também uma parceria com a Boston Metals, startup que tem como objetivo produzir aço com emissão zero de CO2.
Na navegação, que também faz parte do escopo 3 da companhia uma vez que não é proprietária de embarcações, a Vale tem testado, em parceria com armadores, tecnologias disruptivas em navios de grande porte. As tecnologias são o Rotor Sails (velas rotativas) e o Air Lubrication (compressores que produzem bolhas de ar no fundo navio, reduzindo o atrito da água com o casco). Ambas reduzem consumo de combustíveis e CO2.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Vale
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