ABM - Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração

Usiminas retoma a operação do Alto-Forno 3 em Ipatinga

O Alto-Forno 3 teve investimento da Usiminas de R$ 2,7 bilhões com a substituição e atualização de toda a estrutura do equipamento permitindo melhor distribuição da carga metálica e dos combustíveis

Fonte: O Tempo

A Usiminas retomou a operação do Alto-Forno 3 da Usina de Ipatinga, no Vale do Aço mineiro.

O equipamento passou por reforma em 2023, com foco, principalmente, na eficiência operacional e ambiental.

"A Usiminas terá, nos próximos anos, grandes projetos de transformação em Ipatinga, em Cubatão e na Mineração Usiminas para avançar no processo de descarbonização das suas operações, para dar maior valor agregado aos produtos, melhorar a produtividade e eficiência e poder competir com as melhores plantas do mundo com uma ampla gama de produtos”, afirmou Paolo Rocca, presidente do Grupo Techint.

No discurso, Paolo Rocca chamou a atenção para um outro tema que preocupa as produtoras de aço no Brasil que é a concorrência desleal com o aço importado.

“Essa relação desequilibrada está fazendo danos muito graves no mercado de aço brasileiro e na indústria de transformação. Em todos os países onde operamos há taxas para evitar a competição desleal com a China. No Brasil, o crescimento da importação do aço foi de 50% no último ano e não vemos nenhuma movimentação para bloquear esse processo”, criticou Rocca.

Investimento

O Alto-Forno 3 teve investimento da Usiminas de R$ 2,7 bilhões com a substituição e atualização de toda a estrutura do equipamento permitindo melhor distribuição da carga metálica e dos combustíveis.

Após a reforma, o Alto-Forno recebeu um controle mais moderno e preciso, com menor emissão de CO2 e de material particulado.

O equipamento tem capacidade para produzir 3 milhões de toneladas anuais de ferro gusa.

Empregos

Durante a reforma do Alto-Forno 3 da Usiminas foram gerados cerca de 9.000 empregos temporários, sendo 60% das vagas ocupadas por pessoas da região do Vale do Aço.

Cerca de R$ 400 milhões foram investidos em compra de equipamentos e materiais para a obra de fornecedores locais e, apenas de imposto do ISSQN, houve uma arrecadação de R$ 17 milhões.

Deixe seu comentário

Assine a newsletter

e fique por dentro de tudo sobre Metalurgia, Materiais e Mineração.