ABM - Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração

Ternium utiliza inteligência artificial para fazer manutenção de seus equipamentos

Empresa implantou um centro de monitoramento e diagnóstico da manutenção com o objetivo de agregar em um único espaço o monitoramento dos principais equipamentos da usina.

A Ternium aposta na tecnologia para aprimorar o processo de manutenção dos equipamentos em seu centro industrial, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio. Em setembro, a empresa implantou o Centro de Monitoramento e Diagnóstico da Manutenção Central, iniciativa que une inteligência artificial e expertise. Seu objetivo é agregar em um único espaço o monitoramento dos principais equipamentos da usina, gerando previsibilidade em ações e disponibilizando dados on-line em tempo real.

“A ideia da construção deste Centro veio da necessidade de monitoramento dos equipamentos críticos, que necessitam de um acompanhamento mais rigoroso. A estrutura veio para equalizar as medições, ou seja, o que será medido na Aciaria de uma forma será a mesma no Alto Forno, na Termelétrica, enfim, a ideia é que a gente padronize o monitoramento destes equipamentos mais prioritários”, comenta Fábio Lourenço, diretor de Manutenção Geral e Infraestrutura da Ternium Brasil.

A partir de tecnologias de última geração, o Centro consegue prever emergências e falhas em equipamentos antes mesmo de soar algum alarme, evitando, assim, uma possível parada emergencial e consequente perda de produção, além de também evitar incidentes nos equipamentos da operação.

Leandro Passos, engenheiro especialista em automação, afirma que o sistema tem hoje 23 ativos da planta sendo monitorados de forma totalmente on-line. De acordo com Passos, o planejamento visa ampliar este número para 155 nos próximos dois anos.

“Para que isso seja possível, já iniciamos um projeto de instrumentação destes ativos, avaliando em cada caso qual é a melhor técnica aplicável. Além disso, também será avaliado qual modelo analítico preditivo (inteligência artificial) melhor se aplica em cada caso”, aponta.

“Este Centro vai requerer de nós sermos mais inovadores, tecnológicos. Nós precisamos trazer mais inovação para garantir os nossos equipamentos nas áreas. Isso só vai acontecer se incrementarmos e incluirmos tecnologia no nosso dia a dia. Ele vai nos ajudar a sermos mais assertivos nas decisões do que temos de fazer. Se tivermos que fazer a troca de um motor, por exemplo, ele nos dirá se devemos fazer agora ou se temos mais algum tempo. Isso nos dá uma previsibilidade no que pode ser feito, além de ajudar na economia através da leitura e interpretação de dados”, conclui Fábio Lourenço. 
 

Fonte: Assessoria de Imprensa da Ternium

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