ABM - Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração

Projetos sociais da CSP contribuem com a educação de crianças no Ceará

Em parceria com escolas, associações e outras instituições, a Companhia Siderúrgica do Pecém multiplica o alcance de ações sociais em comunidades no estado.

Qual o sonho de qualquer pai e mãe para seus filhos e filhas? A saúde integral, o amor pelos estudos e uma conduta cidadã? A educação de base é a chave e a infância é o ponto de partida para isso. A Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) tem apoiado jovens e adultos com diversos programas de qualificação para o empreendedorismo e para primeiro emprego. E, para as crianças e adolescentes, a CSP tem promovido o acesso ao brincar, ao esporte e à educação, valorizando toda a jornada da nova geração.  

A Uedna Mesquita é assistente social, mora em São Gonçalo do Amarante (SGA) e faz parte do Conselho Comunitário do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). Ela faz um alerta. “A gente vive num período em que, cada vez mais, as crianças estão dentro do digital, do celular”. Muitos projetos sociais levam para as crianças aulas de esportes e o estímulo à leitura. E, para a Uedna, isso faz a diferença. “A gente está garantindo que a criança tenha a possibilidade de refletir e olhar o que está no entorno dela”, assegurou.  

A Cristiane Peres, gerente de Relações com Comunidades na CSP, explica que cuidar das pessoas é parte da missão da CSP. “A gente quer contribuir pra que o território continue crescendo e se desenvolvendo. Nós confiamos e acreditamos na potência. Nós confiamos e acreditamos nas capacidades locais”, afirmou a gestora. 

Primeiros passos para empreender  

Cerca de 500 adolescentes, em SGA, estão participando de um projeto que gera autoconhecimento, trabalho em equipe e exercício da cidadania: o Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP). A ação é do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-Ceará), com o apoio da CSP e da Prefeitura de SGA. São contemplados estudantes do 6º ao 9º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental em Tempo Integral José Maria Barros de Pinho.  

Professora do 6º e do 9º ano, Riviane Oliveira conta que foi percebido um despertar dos alunos para a prática empreendedora. “O JEPP possibilitou o desenvolvimento das relações afetivas, o autoconhecimento, o trabalho em equipe, o desenvolvimento pessoal, social e cidadania”, compartilhou.  

A professora Maria da Conceição Vieira, das turmas do 7º e 8º anos, relata que o JEPP tem sido um “fator de esperança e transformação para o meio ambiente e sociedade, aliando desenvolvimento econômico, social e ambiental”. Ela destaca a necessidade do esclarecimento e do conhecimento da importância das práticas empreendedoras. “Algumas famílias da comunidade tiram o seu sustento do seu próprio negócio local", lembra.  

A Ana Beatrice da Silva Sousa, de 14 anos, está participando das atividades. "Eu tô amando essas experiências. São coisas que me fazem ver arte! Ver o resultado e saber que fui eu quem fiz ou ajudei, é o máximo. Traz um sentimento bom pra mim", contou. A irmã dela, Ana Cecília da Silva Sousa, de 15 anos, concorda. "É transformar coisas tão comuns do nosso dia a dia em objetos tão bonitos. A gente passa a enxergar as coisas com outros olhos. Eu me sinto produtiva, especial", compartilhou.  

As missões de dona Rosimeire
 

Em Acende Candeia de Baixo, a dona Rosimeire Duarte, de 57 anos, administra várias missões. Ela é costureira, apoia a associação comunitária, cuida do lar com o esposo e é mãe de dois filhos, um de 28 anos e outro de 33 anos. Além disso, ela é responsável por sua irmã e pela sobrinha de nove anos, que vivenciava desafios no desenvolvimento da fala, da coordenação motora e para a socialização. 

Ao longo de um ano, a comunidade recebeu o projeto Jogando e Aprendendo, que levou aulas de futebol de campo para 30 crianças e adolescentes, de 6 a 14 anos. A dona Rosimeire levou a sobrinha para as atividades e comemorou muitas transformações.  

“Ela já foi diagnosticada com autismo e o projeto ajudou bastante. Ela era retraída e hoje se comunica melhor com as pessoas e está mais encorajada. Não ficou mais aquela criança acanhada. A coordenação motora dela era muito ruim e melhorou bastante com o projeto. Ela participava, sempre ficando no meio de tudo, e foi muito bem recebida. Ela aproveitou bem todos os momentos. Ajudava a servir os lanches das crianças e até fez a entrega dos troféus. Foi muito especial pras crianças", compartilhou.  

A ação foi realizada por meio do Programa Parcerias da CSP. A siderúrgica atuou como articuladora e ponte de diálogo para outras empresas apoiarem as comunidades com a aplicação de recursos em ações sociais. Foram elas a CBMM (líder mundial na produção e comercialização de produtos de Nióbio) e a Poscan (subsidiária da Posco no Canadá), com o apoio institucional da Posco (terceira maior produtora de aço do mundo).  

Ao todo, quatro projetos sociais foram desenvolvidos, nas áreas de esporte, cultura, cidadania, emprego, renda e qualificação profissional. Com investimento de R$ 538.575,28, mais de 500 famílias foram beneficiadas diretamente.  

“Esse projeto foi importante pra mim, pra minha sobrinha e, com certeza, pra muitas mães aqui da comunidade inteira. Todo mundo ficou muito satisfeito. A CSP, graças a Deus, sempre está aqui apoiando a gente. Precisamos tirar essas crianças e os jovens do uso exagerado de celular. Na comunidade, tem muitos adolescentes que estão enfrentando problemas de ansiedade. E quanto mais esportes eles fizerem, melhor. Ajuda muito”, avaliou a dona Rosimeire.  

A assistente social Uedna Mesquita foi articuladora social do projeto e reforça a conclusão. “O esporte foi uma ferramenta para o pleno desenvolvimento e protagonismo. A criança tinha um espaço de fala, de pensar, de se expressar e de não ser interrompida. Até os 7 anos, a personalidade da criança está em transformação. E as pessoas que são motivadas tornam-se lideranças e motivam outras pessoas. Pra mim, isso é muito claro”, comemorou.  

 

Arte e educação
 

A Associação das Famílias do Pecém (Asfap) já tem 33 anos de trabalhos na comunidade, com projetos em todas as áreas: dança, capoeira, música, reforço escolar, profissionalização e outros. “A associação pertence à comunidade e é difícil até contar quantas crianças e adolescentes ela já beneficiou. Sabemos que é um trabalho infinito e relevante. De 2009 pra cá, nós tivemos uma grande parceira, que nos abraçou. Costumo chamá-la de madrinha da Asfap. É a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP)”, relatou Arandi Matos, coordenadora Executiva da Asfap. 

Apoiar as associações comunitárias é um compromisso da CSP. “Nós já tivemos vários projetos e um deles foi o Construindo Saberes, muito importante na época. Ela contribuiu também com a estrutura do prédio da associação, nos encaminhando para parceiros que investiram de maneira sólida e humana aqui na Asfap”, relembra Arandi.

A partir da conquista do novo espaço, mais ações foram possíveis por meio da associação. “Com isso disso, nos tornamos parceiras. A CSP faz a diferença aqui no município, porque se preocupa com a vida das famílias na comunidade. A CSP não é só aço, ela é aço e coração. É aquela que está ali como uma boa vizinha, trabalhando desde a base da criança, do adolescente, até o adulto. É uma empresa que significa muito para o nosso município”, agradeceu Arandi. 

 

Fonte: Assessoria de Imprensa da CSP

Deixe seu comentário

Assine a newsletter

e fique por dentro de tudo sobre Metalurgia, Materiais e Mineração.