Projeto do INT visa eficiência energética na produção de gesso
Com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Instituto Nacional de Tecnologia (INT) iniciou o projeto Arranjo Produtivo Local – APL da produção de gesso na região do Araripe-Pernambuco. O trabalho visa promover a melhoria das empresas da cadeia produtiva do gesso por meio da disseminação de soluções e informações de tecnologias de eficiência energética e sobre o emprego de alternativas energéticas renováveis, incluindo a oferta de biomassas energéticas e de energia solar fotovoltaica.
Por meio do Laboratório de Energia (LABEN), vinculado à Divisão de Avaliações e Processos Industriais(DIAPI), o INT desenvolverá estudos específicos dentro desses temas. O projeto inclui também a produção de material técnico sobre eficiência energética em calcinadores, que são os fornos onde se obtém o gesso em pó a partir da gipsita.
“Na etapa de calcinação está o coração do processo, onde é necessário um rigoroso controle dos parâmetros da reação termoquímica, visando obter o gesso em pó de acordo com parâmetros de qualidade, segundo normas de qualidade” – destaca o tecnologista do INT, Maurício Henriques, engenheiro químico e doutor em planejamento energético, integrante do projeto.
A cadeia produtiva do gesso consiste de três etapas bem distintas – mineração da gipsita, transformação química através de processo de calcinação e, por fim, a conformação de pré-moldados de gesso. Os produtos finais são o próprio gesso em pó, gesso agrícola, placas e estruturas de gesso, gesso acartonado e drywall.
“Na execução do Projeto, o INT contará com a parceria de agentes locais importantes, a saber: Sindicato das Indústrias de Gesso (SINDUSGESSO), SEBRAE-PE, SENAI-PE, FIEPE, UFRPE, UFPE, IFPE, Associação Plantas do Nordeste (APNE), Fundação Araripe, Banco do Nordeste (BNB) e outros ainda em conversações” – relata o tecnologista Joaquim Augusto Rodrigues, coordenador do projeto APL da produção de gesso na região do Araripe-Pernambuco.
Fonte: Assessoria de Imprensa do INT
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