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Mineração Usiminas diminui acidentes após adotar sistema de detecção de fadiga

Em um ano de uso da tecnologia, não houve registro de acidentes causados por sono e fadiga entre os 114 motoristas que operam caminhões da empresa.

A mais respeitada e avançada tecnologia de detecção de fadiga do mundo tem sido aplicada com sucesso nas operações da Mineração Usiminas, em suas minas localizadas na região de Itatiaiuçu, a cerca de 100 quilômetros de Belo Horizonte (MG). Em um ano de uso, medido desde o início da utilização do sistema - em agosto de 2020, até agosto de 2021 - não houve registro de acidentes causados por sono e fadiga entre os 114 motoristas que operam caminhões fora de estrada, equipamentos que fazem o transporte interno de minério de ferro. Nesse período foi monitorado o número recorde de 80 mil horas, resultado expressivo em uma operação que funciona 24 horas, durante os 365 dias do ano.

O sistema de monitoramento foi desenvolvido pela Optalert, empresa australiana, criadora da Epworth Sleepiness Scale (ESS), Escala do Sono, que se tornou a principal referência entre pesquisadores dos mais respeitados institutos e universidades do planeta e utilizado, entre outras instituições, pela Agência Espacial Americana (NASA).

A tecnologia tem como objetivo principal detectar os sinais iniciais de sonolência e cansaço em motoristas, por meio de óculos equipado com um sensor e dois receptores, que são conectados a um tablet por cabo, ou via Bluetooth, interligados por wifi ao Centro de Controle Integrado da empresa.

Segundo os dados apresentados pelo sistema implantado na Mineração Usiminas, durante o período avaliado, registrou-se uma redução de 72% na frequência de alertas de sonolência gerados por operadores de caminhões fora de estrada. De acordo com Sidnei Canhedo, gestor da Optalert, responsável pelos mercados da América do Sul e África, os resultados positivos são frutos de um dueto de soluções entre mudança cultural e precisão tecnológica.  

“Temos um sistema que conta com os mais avançados softwares de inteligência artificial para detecção de fadiga do mundo, o que, além de dar segurança para os gestores da mina, gera uma mudança no comportamento dos operadores, uma vez que estes começam a entender melhor seus padrões de sono. Eles passam a levar mais a sério as horas de descanso em suas casas, se apresentando de forma mais disposta para o trabalho, e isso tem uma relação direta com a maneira com a qual irão executar suas atividades durante a jornada de trabalho”, explica Canhedo.

O executivo ressalta ainda que esta mudança de comportamento, bem como os números de redução de acidentes e o aumento de produção, estão em consonância com outras operações de mesmo porte em que a Optalert atua no Brasil.

De acordo com Adilson de Paula, gerente de Operação de Mina da Mineração Usiminas, o grande diferencial do sistema da Optalert é propiciar um monitoramento preventivo.

“A segurança das pessoas é o nosso principal valor e uma prioridade nas nossas operações. Investir na proteção das nossas equipes é fundamental dentro da nossa gestão. Demos preferência à tecnologia australiana devido a capacidade preditiva, de alertar antes que um possível acidente ocorra. Nos primeiros sinais de sono do motorista, as câmeras já identificam e o sistema sinaliza, contribuindo para a prevenção de ocorrências e segurança dos operadores”, justifica Adilson.

Contribuições em pesquisas na área médica

De acordo com Canhedo, devido a eficiência da tecnologia e do grau de medições dos movimentos oculares do sistema, não são poucos os casos de distúrbios de sono e de outras anomalias detectadas pelo sistema. A empresa investe pesado na área de medicina em parceria com universidades no desenvolvimento de pesquisas científicas capazes de identificar biomarcadores que monitoram distúrbios neurológicos, tais como: Epilepsia, Alzheimer, Parkinson, Depressão, Lesão cerebral traumática (TCE) e outras doenças neurológicas.

 Optalert

Pioneira e líder na detecção prévia de fadiga em trabalhadores em funções de alto risco, a Optalert foi fundada há 20 anos, em Melbourne, Austrália, idealizada por Dr. Murray Johns, Doutor em Medicina do Sono. Ele é o criador da Epworth Sleepiness Scale (ESS), Escala do Sono, que se tornou a principal referência entre pesquisadores dos mais respeitados institutos e universidades do planeta. No Brasil ela está presente, desde 2015, em algumas das principais mineradoras do país. Em outras partes do mundo o sistema também é utilizado em setores como gás e petróleo, transporte rodoviário, automotivo, pesquisa científica, aeroespacial (NASA), testes de drogas farmacêuticas e estudos neurológicos. 

Fonte: Assessoria de Imprensa da Usiminas

 

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