Jornada Amazônia lança o Sinergia Investimentos, modelo inovador de aceleração de negócios de impacto socioambiental na floresta amazônica
Fonte: Vale
A Jornada Amazônia, plataforma de fomento a negócios que valorizam a floresta amazônica em pé, lançou o Sinergia Investimentos, um novo mecanismo de CVC (Corporate Venture Capital) que visa oferecer a startups apoio técnico e investimento financeiro, além de aproximar essas empresas de grandes players do mercado. A iniciativa é liderada pela Jornada Amazônia, com a parceria entre as aceleradoras Darwin Startups e Amazônia B, e a Cventures, braço de Corporate Venture da Fundação CERTI.
O diferencial do programa é o Capital Evolutivo, modelo conectado ao conceito de smart money e parte da compreensão de que as startups evoluem de formas diferentes, e o capital precisa estar adaptado a cada momento estratégico dos negócios. O programa disponibiliza conhecimentos e conexões fundamentais para os negócios, com o propósito de mitigar riscos da operação. A abordagem de CVC reforça a lógica de smart money, trazendo o próprio mercado como investidor de recursos financeiros e como parceiro no compartilhamento de expertises.
“Observamos que há uma lacuna significativa no ecossistema da região quando se trata da aproximação de grandes empresas com os negócios da bioeconomia local. Isso resulta em dificuldades de acesso aos recursos oferecidos por essas grandes empresas. Entre os motivos estão a escassez de negócios locais prontos para essas parcerias, mas também dificuldades desses players em identificar, conectar e estabelecer relacionamentos com esses negócios”, explica Marcos Da-Ré, diretor do Centro de Economia Verde da Fundação CERTI.
A primeira rodada de aceleração, seguindo o modelo de Capital Evolutivo, contará com a participação de oito startups: Amazonique, AeroRiver, AMA SKN, DCO Sustentável, Mazô Maná, Mombora, Restauragro e Hylaea. Após a aceleração, elas poderão receber investimentos que variam de R$300 mil a R$1 milhão, com uma participação que oscila entre 3% e 15%, dependendo do estágio em que cada startup se encontra. O programa facilitará a conexão dessas empresas com indústrias dos segmentos de Alimentos & Bebidas, Cosméticos, Química Fina Verde e tecnologias transversais. O processo de aceleração será dividido em sprints temáticos coletivos e individualizados para cada startup.
“O mecanismo de Capital Evolutivo é bastante promissor, pois foi concebido com uma abordagem ecossistêmica. Envolver grandes empresas nos diversos estágios do desenvolvimento de startups é uma forma inteligente de promover resiliência e perenidade de negócios que têm a proposta de gerar impacto positivo na Amazônia, mantendo a floresta em pé”, opina Gustavo Luz, diretor-executivo do Fundo Vale.
O próximo ciclo do Sinergia Investimentos abrirá inscrições no mês de junho para apoiar outras startups de bioeconomia amazônicas.
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