O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) organiza nos dias 15 e 16 de março, em Belém (PA), a primeira reunião preparatória para a Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias. A conferência será realizada na capital paraense, entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro. Lideranças locais, autoridades dos setores público e privado, além de representantes das comunidades participam da reunião.

Esta semana, a proposta é dar início ao desenvolvimento do ciclo de construção participativa da Conferência. Trata-se de pautar coletivamente os principais aspectos, oportunidades e desafios das novas economias na região, reunindo, para isso, especialistas, pessoas que atuam no setor mineral e em diversos outros, gestores públicos e representantes de grupos organizados da sociedade civil.

“O futuro do mundo está ligado ao futuro sustentável do meio ambiente, o que inclui áreas importantes como a Amazônia. As questões climáticas estão no centro das preocupações de todo o mundo. Conservar a biodiversidade e combater o desmatamento - entre outras ações danosas - é necessário para conseguimos entregar um mundo igual ou melhor para as novas gerações”, afirma Raul Jungmann, diretor-presidente do Ibram.

Por isso, o presidente do Ibram entende que é fundamental debater o tema e criar alternativas para o futuro deste local. “Estamos aqui para qualificar o conteúdo programático da Conferência, diversificando olhares, realidades e expertises. A sustentabilidade faz parte da agenda de trabalho da indústria em geral e, sem ela, o futuro empresarial não existe”, analisou.

Raul Jungmann ainda aproveitou para convidar todos a participar e contribuir à criação da pauta dessa Conferência. “A construção desta agenda é coletiva. A participação daqueles que vivem e estão integrados às novas economias na região é fundamental. Além disso, contaremos também com a presença de especialistas internacionais, dos demais países amazônicos e de outras nações, de modo a promover a integração pan-amazônica e fazer do Brasil uma referência mundial no tema”, finaliza o presidente do IBRAM.

Participaram da reunião representantes da Universidade Federal do Pará (UFPA), da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa),  da Federação dos Povos Indígenas (FEEPIPA), da Agenda Pública, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Fundação CERTI, do Centro Brasil no Clima (CBC), da Universidade Federal do Amazonas (UFAM ) , da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do estado do Pará (Sedeme), do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), da SEMA, da Plataforma Parceiros Pela Amazônia, da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica, do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI),  do Humana,  do Cocriar, do Instituto Tecnológico Vale, da Alana, da Atina, do Centro Brasil no Clima, do Instituto Paebiru, da Concertação pela Amazônia, do Instituto Amazonia+21, do Manioca Brasil, do Fundo Vale, da Amazônia 2030,  do Instituto Escolhas, da Vale, da Alcoa, da Hydro, da BHP,  da Mineração Rio do Norte, entre outros.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Ibram