Em parceria com a Associação Mineira de Defesa do Ambiente (AMDA), Gerdau reforça equipes de brigadas para monitorar e combater incêndios florestais em cidades mineiras
A Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, em parceria com a Associação Mineira de Defesa do Ambiente (AMDA), realiza o monitoramento e o combate aos incêndios florestais em 11 municípios mineiros, dentre eles Belo Horizonte, Nova Lima, Itabirito, Moeda, Brumadinho, Belo Vale, Ouro Preto, Ibirité, Sarzedo, Ouro Branco e Congonhas.
O período mais seco do ano acende o alerta entre aqueles que se preocupam com a preservação da paisagem natural de Minas Gerais, mas esta sazonalidade, tem trazido, a cada ano, um aumento no número de incêndios florestais. Segundo dados do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, até a última semana de setembro de 2023, já haviam sido registradas 14.209 queimadas no Estado, o que representa uma média de 52 incêndios florestais por dia. Somente em agosto, foram 3.284 ocorrências.
De acordo com a corporação, em Belo Horizonte foram mapeadas 626 áreas de vegetação com potencial de risco de incêndios. Os proprietários destas áreas foram notificados para a limpeza e conservação dos terrenos, a fim de reduzir os eventuais focos de fogo.
GERDAU E AMDA SE UNEM PARA REDUZIR RISCOS
Com o objetivo de reduzir os riscos de incêndio e o consequente dano ambiental a Gerdau se uniu a Associação Mineira de Defesa do Ambiente (AMDA) em um trabalho de monitoramento e combate. Desde junho, três equipes formadas por seis brigadistas cada uma, atuam em Ouro Branco, Ouro Preto, Itabirito e Moeda em plantões para monitorar e combater focos de incêndio. O foco do trabalho são as cidades onde a Gerdau tem atuação, além de regiões vizinhas. Até o momento, já foram atendidas 121 ocorrências de incêndio nestas regiões e os trabalhos de monitoramento e combate seguem acontecendo até dezembro.
De acordo com Francisco Mourão, biólogo da AMDA, uma das grandes ameaças às serras e suas biodiversidades é o fogo, que anualmente consome grandes extensões de vegetação natural com severos efeitos sobre a fauna e a flora. “A implantação da brigada AMDA/Gerdau tem contribuído significativamente para a redução desse problema, combatendo os incêndios em seu início, antes que se alastrem por grandes extensões”, completa.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL É FUNDAMENTO BÁSICO
Os incêndios florestais representam uma das grandes ameaças à biodiversidade nas áreas monitoradas, que preservam grandes extensões de vegetação que transitam entre o Cerrado e a Mata Atlântica. Para preservar esse patrimônio inestimável, desde 2020 a Gerdau conta com essas equipes de brigadistas especializadas.
Entre as ações efetivas para combater o fogo nas áreas verdes, a educação ambiental é fundamental para a prevenção. “Iniciativas como estas ajudam a tornar ainda mais efetiva nossa meta de minimizar os impactos dos incêndios nas áreas verdes afetadas pelo fogo e. assim, conservar a diversidade biológica. A Gerdau segue investindo na preservação desse patrimônio natural e qualquer pessoa que identificar um foco de incêndio aqui na região, pode acionar as nossas brigadas”, explica Manuela Mello, especialista de Meio Ambiente da Gerdau.
Também há atuação de monitoramento e combate a focos de incêndios de importantes unidades de conservação, tais como a Estação Ecológicas de Arêdes e Fechos, o Parque Estadual Serra do Ouro Branco, a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) da Gerdau, incluindo o Monumento Natural de Itatiaia, a Área de Preservação Permanente (APP) do lago Soledade, e o entorno do distrito de Miguel Burnier, em Ouro Preto. Também são realizadas atividades nas zonas de influência das Unidades de Conservação do Monumento Natural Estadual da Serra da Moeda e Parque Estadual da Serra do Rola Moça.
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