Consumo de aço na América Latina acumula alta de 34,6% em 2021
O consumo de laminados no acumulado de janeiro a maio foi 34,6% superior em relação ao mesmo período de 2020 (período de queda no início da pandemia) e 15,8% superior aos mesmos meses de 2019. Isso foi possível graças ao bom desempenho dos setores da cadeia de valor do aço, como construção e produção automotiva.
O impacto foi positivo em toda a região. Nos primeiros 5 meses do ano, o crescimento acumulado do consumo de aço em relação à baixa base de 2020 foi de 101,3% na Argentina, 65,2% no Peru, 50,7% no Brasil, 39,6% na Colômbia, 25,8% no Chile e 14,5 % % no México.
O desenvolvimento da rede também teve um efeito importante na geração de novos empregos. Segundo a CBIC, no Brasil o setor da construção gerou mais de 178 mil empregos no primeiro semestre de 2021. Segundo o INDEC, na Argentina, um indicador sintético da atividade da construção (ISAC) nos primeiros cinco meses do ano acumula um crescimento de 70,9% em relação ao mesmo período de 2020.
Por outro lado, a produção de laminados em junho teve crescimento de 56,5% acima do mesmo mês de 2020. Já a produção ante o mês anterior registrou queda de 2,8% entre maio e junho, principalmente devido à queda em produção no Brasil e no México. Com queda regional de 7,8% na produção de aços planos.O segundo trimestre encerrou com produção de laminados 62,1% acima do mesmo período de 2020 e 6,9% acima do primeiro trimestre do ano.
As exportações totais de laminados cresceram 0,2% em maio, de 588,6 mil toneladas em abril para 589,6 mil.
Esse crescimento das exportações e a queda de 1,3% nas importações totais impactaram moderadamente a queda do déficit comercial em maio, que recuou 1,7% frente a abril. A estabilização do déficit da balança comercial continua sendo um grande desafio para o desenvolvimento produtivo e o emprego na América Latina. Em maio, as importações extrarregionais responderam por 36% do consumo de aço e o mês foi recorde histórico com 93% de participação do mercado externo nas importações totais.
Em relação à produção de aço bruto no primeiro semestre do ano, houve um desempenho favorável, já que a produção na América Latina foi 24,3% maior que em 2020 e 1,7% maior que em 2019. Segundo a World Steel Association, a América Latina foi a segunda mais rápida região em crescimento no mundo neste período.
“A consolidação do aumento do consumo de aço até os níveis pré-pandêmicos é uma grande notícia para a região. Isso significa que a economia latino-americana e os setores demandantes de aço estão em recuperação sustentada, o que estimula a geração de centenas de milhares de empregos na cadeia de valor ”, disse Alejandro Wagner, diretor executivo da Alacero.
“Temos que continuar trabalhando entre empresas, governos e trabalhadores para estabilizar o déficit comercial e entender para onde o mundo do aço está indo em termos de tarifas e regulamentações ambientais. Temos um setor siderúrgico inovador, produtivo e eficiente que nos permite e nos obriga a ser protagonistas nas discussões dessas questões relevantes. ”.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Alacero
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