Artemisia e Gerdau anunciam 5ª edição do Lab Habitação
Centro das principais agendas sociais globais, a moradia é um tema essencial para a erradicação da pobreza. Pelo caráter transversal, a habitação influencia a qualidade de vida, saúde, segurança, educação e condições para o desenvolvimento humano, sendo peça-chave para as nações atingirem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) preconizados pela Organização das Nações Unidas (ONU). Para fortalecer soluções de impacto social positivo que ajudem a tornar os lares de milhares de brasileiros mais salubres, dignos e confortáveis, a Coalizão Habitação anuncia a quinta edição do Lab Habitação: Aceleração de Negócios. A iniciativa é conduzida pela Artemisia e Gerdau, em parceria com Instituto Vedacit, Votorantim Cimentos e Leo Social, e com o apoio da Habitat para a Humanidade Brasil. As inscrições estão abertas até 24 de outubro e podem ser feitas pelo site.
Com a expertise de ter apoiado mais de 120 empreendedores e acelerado mais de 60 soluções de impacto social positivo, a edição 2022 do Lab Habitação: Aceleração de Negócios irá selecionar até 15 negócios para uma jornada de apoio gratuita e on-line, com duração de três meses. Os participantes terão acesso a uma forte rede de mentores e empreendedores do setor, além de conteúdos práticos exclusivos para a identificação de desafios, validação de hipóteses e planejamento dos próximos passos do negócio. Os três negócios que se destacarem irão receber um capital-semente de R$ 30 mil cada e terão acesso a um apoio intensivo e individualizado com foco na tração do negócio.
De acordo com Luciano Gurgel, diretor da Artemisia, a jornada de aceleração do programa foca em temas centrais do fortalecimento dos negócios de impacto, com base em uma metodologia proprietária centrada no objetivo de auxiliar os empreendedores a avançar de forma sustentável. “O programa foi criado para que, ao final da jornada, os negócios acelerados tenham resultados concretos, sejam capazes de realizar a gestão e a mensuração do impacto positivo gerado, além de atenderem aos principais pilares avaliados por investidores e especialistas do mercado”, pontua. Gurgel detalha que os principais temas que compõem a edição deste ano são mercado (compreensão do setor de habitação brasileiro, estudo e análise do mercado endereçado pela solução); negócio (fortalecimento do modelo de negócio e das competências necessárias para que se torne um player relevante); impacto (apoio na construção da teoria de mudança e implementação da cultura de indicadores de impacto); e investimento (caminhos para acessar fontes de financiamento e investimento adequadas para crescer).
Na análise de Paulo Boneff Marcos Faraco, líder de responsabilidade social da Gerdau , os negócios de impacto social podem oferecer soluções que colaborem com os temas de habitação para a população de baixa renda do país. “Com o Lab Habitação, buscamos empoderar pessoas e negócios interessados em transformar o dia a dia da população brasileira no tema da moradia. Hoje, estamos lançando a 5ª edição do programa, que já acumula muitos resultados. Nessa jornada, já foram acelerados mais de 60 negócios; foram mais de 120 empreendedores apoiados e mais de 900 mil pessoas beneficiadas pelas soluções”, detalha.
Eixos de atuação e critérios de seleção
Entre os critérios de seleção, destaque para perfil empreendedor (empreendedores com intencionalidade de gerar impacto positivo, que sonham grande, com poder de realização, facilidade em criar relacionamentos, resiliência e experiência no mercado em que atuam); potencial de impacto social e/ou ambiental (negócios que tenham impacto positivo por meio do seu produto/serviço principal ou via cadeia de valor; ou negócios que ainda não atuem explicitamente com impacto, mas que tenham grande potencial e estão dispostos a começar uma jornada de impacto); estágio de maturidade (negócios que já tenham um mínimo produto viável; que estejam com o produto pronto para lançamento, ou negócios que já estão com seus produtos no mercado em momento de tração); tecnologia e escalabilidade (negócios que atuem com algum tipo de tecnologia e inovação e que consigam crescer a sua capacidade de execução sem ter custos elevados, com potencial de escala, serão priorizados); e modelo de receita sustentável (negócios que já sejam sustentáveis financeiramente ou que estejam em busca de criar um modelo de receita capaz de fornecer a sustentabilidade para o negócio a curto/médio prazo).
A Artemisia , que irá conduzir o processo de seleção do programa, está em busca de negócios com soluções que possam gerar impacto positivo dentro de temas como acesso à moradia de qualidade (soluções que qualifiquem a moradia da população de baixa renda, possibilitando acesso a meios de compra, venda, aluguel, troca, entre outros); soluções financeiras para a habitação (que facilitem o acesso a crédito imobiliário com taxas acessíveis, podendo também auxiliar no pagamento de reformas na moradia); regularização fundiária (que ofereçam o acesso à informação sobre a regularização, além de serviços que facilitem e cobrem um preço justo pela legalização de moradias); capacitação e oportunidades para profissionais na construção civil (que ampliem oportunidades de qualificação e empregabilidade da mão de obra de trabalhadores da construção civil); inovação na construção civil (que ofereçam melhorias nos processos de construção, redução do consumo de energias e do uso de materiais não renováveis, matérias-primas mais sustentáveis e melhor logística de reutilização e reciclagem de resíduos); reformas habitacionais (que forneçam assistência técnica e reformas habitacionais de forma acessível e desburocratizada); energia (que visem a gerar eficiência energética, consumo consciente, geração distribuída e fontes alternativas de energia); água, resíduos e saneamento (que promovam acesso a serviços básicos de saneamento, água potável e coleta de resíduos); gestão de condomínios de habitação popular (que qualifiquem e otimizem a gestão de condomínios e habitações populares, gerando inserção social e econômica às famílias impactadas); e infraestrutura urbana e melhoria do espaço público (que qualificam os espaços públicos/comuns em comunidades de baixa renda, fortalecem a economia local e facilitem o acesso aos centros urbanos).
Fonte: Assessoria de Imprensa da Gerdau
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