ArcelorMittal testa caminhão 100% elétrico
Fonte: Amanhã
A ArcelorMittal está testando um caminhão 100% elétrico no transporte de bobinas em rotas de curta e média distância. Realizado pela unidade Vega da ArcelorMittal, em São Francisco do Sul (SC), em um percurso de 488 quilômetros e com trechos de serra, o teste foi dividido em três rotas de entrega: duas em Santa Catarina, para Araquari (Sampaio Distribuidora) e São Bento do Sul (Tuper) e uma para o Paraná, em Araucária, na ArcelorMittal Gonvarri. Com a utilização do caminhão elétrico, a empresa evitou a emissão de 1,5 tonelada de CO2.
A iniciativa foi viabilizada com apoio do Programa Logística Verde Brasil (PLVB), do Instituto Brasileiro de Transporte Sustentável (IBTS). Em 2023, a ArcelorMittal foi a primeira produtora de aço a se tornar membro do PLVB, tendo recebido o certificado como empresa que possui a sustentabilidade como valor em suas operações. O programa integra empresas transportadoras, embarcadores e provedores de soluções juntamente com instituições de apoio para tornar a logística brasileira mais sustentável. "O teste é um desdobramento da estratégia de descarbonização da empresa, que já conta com práticas sustentáveis de transporte como a otimização dos caminhões nas rotas e o uso de meios de transporte alternativos, como a cabotagem break bulk, container e ferrovia para atendimento a alguns destinos", comenta Eduardo Raya, diretor de planejamento e logística da ArcelorMittal no segmento de aços planos.
"No teste, identificamos que o caminhão elétrico apresenta a mesma condição de dirigibilidade, segurança e facilidade de operação. Estamos trabalhando para mudar a matriz energética das nossas operações e tornar o transporte de cargas mais viável, sustentável e limpo com o uso da energia elétrica. O próximo passo para evoluir na descarbonização é avaliar alternativas e rotas, junto com as transportadoras parceiras, para iniciar a substituição dos veículos a diesel por elétricos", afirma Marcelo Campos, gerente de logística da ArcelorMittal em São Francisco do Sul. O veículo utilizado foi um caminhão a diesel convertido para elétrico, com autonomia adaptada para as necessidades da operação. A opção foi escolhida porque o Brasil ainda não conta com o desenvolvimento de veículos pesados movidos a eletricidade para a dimensão de peso de carga operada pela siderurgia (capacidade máxima de tração de 80 toneladas).
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